Descontada a inflação do setor, a queda real é a maior em pelo menos cinco anos.
Muitas atividades que compõem o setor produtivo têm enfrentado
dificuldades neste início de ano, mas uma pesquisa da Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela que as atividades turísticas
ligadas ao carnaval podem movimentar, em 2017, aproximadamente R$ 5,8 bilhões.
Os segmentos de alimentação fora do domicílio, tais como bares e restaurantes
(R$ 3,31 bilhões), transporte rodoviário (R$ 977,9 milhões) e os serviços de
alojamento em hotéis e pousadas (R$ 652,5 milhões), responderão por mais de 85%
de toda a receita gerada com o maior feriado do calendário nacional.
No plano
regional, os Estados do Rio de Janeiro (R$ 2,4 bilhões) e de São Paulo (R$ 1,5
bilhão) deverão concentrar 68,2% da receita do setor no período. Destacam-se
ainda as movimentações em Minas Gerais (R$ 332,7 milhões) e em três Estados da
região Nordeste: Bahia (R$308,7 milhões), Ceará (R$140,3 milhões) e Pernambuco
(R$131,4 milhões). Porém, nem tudo é folia: a receita calculada para este
ano é 5,7% menor que aquela apurada para o mesmo período de 2016, registrando o
pior desempenho das atividades turísticas para esse período em três anos.
Descontada
a inflação do setor, a queda real é a maior em pelo menos cinco anos (-8,6%).
“Apesar da tendência recente de uma menor variação dos preços dos serviços
típicos dessa época do ano, a retração real de renda tem imposto a necessidade
de ajustes frequentes no orçamento das famílias através da postergação dos
gastos não essenciais, tais como lazer”, explica Fabio Bentes, economista da
Confederação. A queda no faturamento do turismo no carnaval de 2017 não
decorre, no entanto, da aceleração dos preços típicos de bens e serviços mais
demandados nessa época do ano.
Nos
últimos 12 meses, a variação média desses preços (+5,8%) foi a menor desde 2009
(+5,5%) e significativamente inferior à de 2016 (+13,2%). As atividades
turísticas que vão compor o trabalho sobre o faturamento do turismo no carnaval
2017 são: Alojamento; Alimentação; Atividades Artísticas, Esportivas e de Lazer;
Agências de Viagens; Transporte Rodoviário; Transporte Aéreo e Outros
Transportes e Locação de Veículos.
DO
BLOG: Gestão pública que deixa, nesse período momesco, de investir no Município
em face a ‘crise’, parece não compreender que exatamente nesse período é quando
os desempregados temporários conseguem uma renda extra para facilitar vida da
família. Carnaval como maior festa popular do Brasil, certamente de Estados e
Municípios, todos devem aproveitar para gerar negócios.
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