segunda-feira, 24 de abril de 2017

Janot adia votação de resolução que poderia atingir a Lava-Jato

Por 8 votos a 1, a maioria do alto colegiado do MPF caminhava para aprovar uma resolução que limita o recrutamento de procuradores para forças-tarefas e cargos da PGR.


Uma sessão de votação do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), em que possíveis impactos à Lava-Jato estiveram no centro da discussão, foi interrompida por um pedido de vista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Por 8 votos a 1, a maioria do alto colegiado do MPF caminhava para aprovar uma resolução que limita o recrutamento de procuradores para forças-tarefas e cargos da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A proposta é da sub-procuradora Raquel Dodge, que deve concorrer à vaga de Janot na eleição que será realizada em julho.

A proposta, segundo Dodge, visa não sobrecarregar as procuradorias que cedem pessoal, mas ainda está sendo discutido possíveis regras de transição e de blindagem aos grupos de trabalhos já existentes, propostas em dois substitutivos (novas versões) do texto original.

A regra, que já tem maioria para aprovação, estabelece que nenhuma unidade possa ceder mais do que 10% do seu quadro total de procuradores. Nesta segunda-feira, 24, foram apresentados os substitutivos que podem preservar de impacto os grupos de trabalho já montados e podem dar um prazo de transição até o dia 3 de janeiro para a adaptação das unidades recrutadoras que teriam de devolver procuradores. 

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